First International Conference of Young Urban Researchers (FICYUrb)
A First International Conference of Young Urban Researchers (FICYUrb) decorrerá no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) em Lisboa ? Portugal, nos dias 11 e 12 de Junho de 2007. A organização desta reunião científica nasceu da vontade de criar um espaço de reflexão interdisciplinar. Pretende-se que o encontro seja dinamizado por jovens investigadores em estudos urbanos que trabalhem e desenvolvam pesquisa nas cidades ? especialmente aqueles que se encontram a estudar em programas de pós-graduação, mas também os que desenvolvem actividades de intervenção: agências nacionais ou internacionais, organizações não governamentais ou municípios, por exemplo. É nosso objectivo que este seja um espaço de disseminação das recentes investigações provenientes das mais variadas áreas das ciências sociais sobre contextos urbanos. É igualmente objectivo da organização do evento promover a constituição de redes interdisciplinares. Para além de fomentar o debate científico internacional, pretende-se promover o encontro entre os jovens praticantes de estudos urbanos com investigadores e docentes com vasta experiência na área, especialmente convidados para o encontro.
A organização da conferência está a cargo do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-ISCTE) em colaboração com a revista ?Fórum Sociológico? da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL) e o Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (IS-FLUP).
A comissão organizadora é composta pela Professora Graça Índias Cordeiro (Responsável pela Acção) e pelos estudantes de mestrado e doutoramento em antropologia urbana, sociologia e história: Gonçalo Gonçalves, Inês Pereira, João Pedro Nunes, Lígia Ferro e Rita Cachado.
O Conselho de Programa é composto por investigadores e docentes nas áreas da antropologia, arquitectura, geografia, história e sociologia: Alain Bourdin, Álvaro Domingues, Annick Germain, António Firmino da Costa, Carles Feixa, Emílio Duhau, Frédéric Vidal, Gilberto Velho, Joan Pujadas, João Cabral, João Teixeira Lopes, Jorge Malheiros, Luís Baptista, Luís Fernandes, Manuel C. Teixeira, Maria Alexandre Lousada, Michel Agier, Nuno Luís Madureira., Roselyne de Villanova, Tim Sieber.
Serão bem-vindos os papers que se enquadrem nos seguintes temas, entre outros:
T01 - Políticas, poder e processos de negociação
A cidade é um espaço de poder e um espaço de negociação. Que políticas definem e condicionam a vida nos territórios urbanos? Que relações de poder se encontram e negoceiam nos diferentes contextos urbanos de interacção? Que agentes -colectividades, movimentos sociais, associações - fazem também a politica na e da cidade?
T02 - Movimentos sociais: contextos e práticas culturais
Protagonistas da cidade são, também, os movimentos sociais, agentes fulcrais na definição de uma 'cidade contestatária' e 'alternativa'. Que circuitos e contextos de interacção e de sociabilidade são definidos por estes movimentos? Que referentes simbólicos são por estes criados? E que práticas culturais são por estes transformadas, assim se contribuindo para mais uma peça no grande caleidoscópio urbano?
T03 - A comunicação e a mediação: relações complexas entre imigrantes e instituições
Entre profissionais da administração e populações imigradas, diferentes interpretações da realidade geram respostas diversas nos dois lados da relação. Com que dificuldades se deparam os imigrantes no encontro institucional? Que estratégias de adaptação e de resistência são desenvolvidas para responder às dificuldades encontradas nessas situações?
T04 - Economias informais em contextos urbanos
A informalidade como modo de vida alternativo à economia formal pode surgir como adaptação ou como resistência a sistemas formais impostos. Quais as regras e as linguagens da economia informal? Onde e como se manifestam? Quem são os seus actores e os seus beneficiários, dentro e fora do sistema institucionalizado?
T05 - Políticas, práticas e identidades culturais
As cidades são locais de diversidade e de efervescência cultural. Quais as relações existentes entre as esferas artística ou cultural e os campos da economia, da política, etc.? De que forma se articulam as políticas europeias, nacionais e locais no processo de democratização da cultura? Que estratégias identitárias de negociação medeiam o nível das práticas e o das políticas em contexto urbano? Que papel desempenham variáveis como a classe, a etnia, o género, etc., na análise social das práticas culturais? Qual a relevância de modelos como os da ?classe criativa? nas actuais dinâmicas económicas urbanas?
T06 - Espaços construídos, conflito e desigualdades sociais na cidade alargada
Conservação e mudança articulam-se e compõem-se em permanência nos projectos de construção e renovação do edificado urbano. Actores públicos e privados associam-se e opõem-se ao longo de processos de edificação cada vez mais pautados por grande visibilidade e objecto de intenso conflito. Como é que as práticas de edificação intervêm na criação de novos e velhos padrões de desigualdade social urbana? Que configurações de interesses e imagens da cidade ? das populações metropolitanas, dos ?usuários?, dos ?residentes?, e dos espaços ? são criadas e recriadas na construção social do espaço urbano?
T07 - Planeamento, design e usos do espaço urbano
As formas como se organizam os espaços das cidades envolvem uma série de relações complexas entre os decisores políticos, os arquitectos e as populações. Que tipo de negociações se levam a cabo entre as várias instâncias implicadas nestes processos? Qual o papel da arquitectura do espaço público nos nossos dias? Sabendo que existem desfasamentos entre a concepção do espaço e os seus usos quotidianos, que tipo de estratégias tecem tanto os arquitectos como as populações para negociar a organização do espaço?
T08 - Movimento, circulação e usos do espaço público urbano
Ontem como hoje, o movimento na cidade engendra políticas, saberes técnicos e experiências quotidianas que importa explorar. Desde os percursos pedonais até à circulação em vias rápidas, dos fluxos de informação até à recolha dos lixos urbanos, são múltiplos os contextos em que se pode analisar o modo como a cidade constitui e é constituída pelo movimento de informações, pessoas e bens. Que fluxos constroem os espaços urbanos ? comummente chamados públicos, colectivos, exteriores - e através de que processos de ancoragem estes se fixam nos territórios?
T09 - Trabalho, territórios e organizações ? reconfigurações e estilos de vida
Á escala planetária a divisão do trabalho social intensifica-se e complexifica-se crescentemente. Desde a cidade industrial às actuais áreas metropolitanas, os espaços e os tempos do trabalho e as suas formas de organização reconfiguram-se em permanência (por exemplo, trabalho nocturno, segundo emprego, itinerância, etc?). Á interdependência entre a cidade central e a cidade periférica, justapõem-se alterações nos estilos de vida? Que mudanças no mundo do trabalho se repercutem nas cidades e na sua organização?
T10 - Dispersão/concentração: a socialização urbana na cidade estilhaçada
Concentração das elites em zonas especificas do território urbano e processos de guetizaçao: a cidade surge-nos como um espaço segregado, marcada por bolsas de riqueza e pobreza (condomínios fechados, bairros populares em transformação, espaços comerciais hiper-especializados, etc.). Que lógicas de distinção e que processos de discriminação geram esta cidade estilhaçada? E que processos relacionais de transgressão diluem as fronteiras dentro da cidade?
T11 - Cidade-Mundo/Cidades no Mundo? Competição e hierarquia, diferenciação e fragmentação
É cada vez maior a proporção de habitantes nas cidades. O destino das cidades e dos territórios urbanos depende em muito das relações de competição e diferenciação que entre eles se desenvolvem à escala planetária. Como é que essas dinâmicas de inserção na economia mundial se compõem e articulam com os processos de diferenciação social, espacial e cultural presentes nos territórios urbanizados e nas suas crescentes zonas de influência? Neste quadro complexo que novos e velhos modos de agir na cidade e na economia urbana são recriados e quais os seus mais (ou menos) invisíveis protagonistas ? actores públicos e privados, classes ou grupos, meios económicos ou culturais?
Os resumos (de 250 palavras) deverão ser submetidos no site da conferência (https://conferencias.iscte.pt/index.php?cf=3) até ao dia 16 de Março de 2007. Pede-se também o envio de uma pequena nota biográfica. Aceitam-se comunicações em português, inglês, castelhano e francês. Os autores deverão indicar em que línguas estão preparados para apresentar a comunicação.
As notificações da aceitação serão comunicadas até ao dia 2 de Abril. Os papers deverão ser enviados até dia 14 de Maio de 2007. Oportunamente será divulgada informação adicional sobre as regras de redacção dos papers.
Poderá ser encontrada mais informação em https://conferencias.iscte.pt/index.php?cf=3
Eventuais dúvidas devem ser endereçadas para ficyurb.cies@iscte.pt
A organização da conferência está a cargo do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-ISCTE) em colaboração com a revista ?Fórum Sociológico? da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL) e o Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (IS-FLUP).
A comissão organizadora é composta pela Professora Graça Índias Cordeiro (Responsável pela Acção) e pelos estudantes de mestrado e doutoramento em antropologia urbana, sociologia e história: Gonçalo Gonçalves, Inês Pereira, João Pedro Nunes, Lígia Ferro e Rita Cachado.
O Conselho de Programa é composto por investigadores e docentes nas áreas da antropologia, arquitectura, geografia, história e sociologia: Alain Bourdin, Álvaro Domingues, Annick Germain, António Firmino da Costa, Carles Feixa, Emílio Duhau, Frédéric Vidal, Gilberto Velho, Joan Pujadas, João Cabral, João Teixeira Lopes, Jorge Malheiros, Luís Baptista, Luís Fernandes, Manuel C. Teixeira, Maria Alexandre Lousada, Michel Agier, Nuno Luís Madureira., Roselyne de Villanova, Tim Sieber.
Serão bem-vindos os papers que se enquadrem nos seguintes temas, entre outros:
T01 - Políticas, poder e processos de negociação
A cidade é um espaço de poder e um espaço de negociação. Que políticas definem e condicionam a vida nos territórios urbanos? Que relações de poder se encontram e negoceiam nos diferentes contextos urbanos de interacção? Que agentes -colectividades, movimentos sociais, associações - fazem também a politica na e da cidade?
T02 - Movimentos sociais: contextos e práticas culturais
Protagonistas da cidade são, também, os movimentos sociais, agentes fulcrais na definição de uma 'cidade contestatária' e 'alternativa'. Que circuitos e contextos de interacção e de sociabilidade são definidos por estes movimentos? Que referentes simbólicos são por estes criados? E que práticas culturais são por estes transformadas, assim se contribuindo para mais uma peça no grande caleidoscópio urbano?
T03 - A comunicação e a mediação: relações complexas entre imigrantes e instituições
Entre profissionais da administração e populações imigradas, diferentes interpretações da realidade geram respostas diversas nos dois lados da relação. Com que dificuldades se deparam os imigrantes no encontro institucional? Que estratégias de adaptação e de resistência são desenvolvidas para responder às dificuldades encontradas nessas situações?
T04 - Economias informais em contextos urbanos
A informalidade como modo de vida alternativo à economia formal pode surgir como adaptação ou como resistência a sistemas formais impostos. Quais as regras e as linguagens da economia informal? Onde e como se manifestam? Quem são os seus actores e os seus beneficiários, dentro e fora do sistema institucionalizado?
T05 - Políticas, práticas e identidades culturais
As cidades são locais de diversidade e de efervescência cultural. Quais as relações existentes entre as esferas artística ou cultural e os campos da economia, da política, etc.? De que forma se articulam as políticas europeias, nacionais e locais no processo de democratização da cultura? Que estratégias identitárias de negociação medeiam o nível das práticas e o das políticas em contexto urbano? Que papel desempenham variáveis como a classe, a etnia, o género, etc., na análise social das práticas culturais? Qual a relevância de modelos como os da ?classe criativa? nas actuais dinâmicas económicas urbanas?
T06 - Espaços construídos, conflito e desigualdades sociais na cidade alargada
Conservação e mudança articulam-se e compõem-se em permanência nos projectos de construção e renovação do edificado urbano. Actores públicos e privados associam-se e opõem-se ao longo de processos de edificação cada vez mais pautados por grande visibilidade e objecto de intenso conflito. Como é que as práticas de edificação intervêm na criação de novos e velhos padrões de desigualdade social urbana? Que configurações de interesses e imagens da cidade ? das populações metropolitanas, dos ?usuários?, dos ?residentes?, e dos espaços ? são criadas e recriadas na construção social do espaço urbano?
T07 - Planeamento, design e usos do espaço urbano
As formas como se organizam os espaços das cidades envolvem uma série de relações complexas entre os decisores políticos, os arquitectos e as populações. Que tipo de negociações se levam a cabo entre as várias instâncias implicadas nestes processos? Qual o papel da arquitectura do espaço público nos nossos dias? Sabendo que existem desfasamentos entre a concepção do espaço e os seus usos quotidianos, que tipo de estratégias tecem tanto os arquitectos como as populações para negociar a organização do espaço?
T08 - Movimento, circulação e usos do espaço público urbano
Ontem como hoje, o movimento na cidade engendra políticas, saberes técnicos e experiências quotidianas que importa explorar. Desde os percursos pedonais até à circulação em vias rápidas, dos fluxos de informação até à recolha dos lixos urbanos, são múltiplos os contextos em que se pode analisar o modo como a cidade constitui e é constituída pelo movimento de informações, pessoas e bens. Que fluxos constroem os espaços urbanos ? comummente chamados públicos, colectivos, exteriores - e através de que processos de ancoragem estes se fixam nos territórios?
T09 - Trabalho, territórios e organizações ? reconfigurações e estilos de vida
Á escala planetária a divisão do trabalho social intensifica-se e complexifica-se crescentemente. Desde a cidade industrial às actuais áreas metropolitanas, os espaços e os tempos do trabalho e as suas formas de organização reconfiguram-se em permanência (por exemplo, trabalho nocturno, segundo emprego, itinerância, etc?). Á interdependência entre a cidade central e a cidade periférica, justapõem-se alterações nos estilos de vida? Que mudanças no mundo do trabalho se repercutem nas cidades e na sua organização?
T10 - Dispersão/concentração: a socialização urbana na cidade estilhaçada
Concentração das elites em zonas especificas do território urbano e processos de guetizaçao: a cidade surge-nos como um espaço segregado, marcada por bolsas de riqueza e pobreza (condomínios fechados, bairros populares em transformação, espaços comerciais hiper-especializados, etc.). Que lógicas de distinção e que processos de discriminação geram esta cidade estilhaçada? E que processos relacionais de transgressão diluem as fronteiras dentro da cidade?
T11 - Cidade-Mundo/Cidades no Mundo? Competição e hierarquia, diferenciação e fragmentação
É cada vez maior a proporção de habitantes nas cidades. O destino das cidades e dos territórios urbanos depende em muito das relações de competição e diferenciação que entre eles se desenvolvem à escala planetária. Como é que essas dinâmicas de inserção na economia mundial se compõem e articulam com os processos de diferenciação social, espacial e cultural presentes nos territórios urbanizados e nas suas crescentes zonas de influência? Neste quadro complexo que novos e velhos modos de agir na cidade e na economia urbana são recriados e quais os seus mais (ou menos) invisíveis protagonistas ? actores públicos e privados, classes ou grupos, meios económicos ou culturais?
Os resumos (de 250 palavras) deverão ser submetidos no site da conferência (https://conferencias.iscte.pt/index.php?cf=3) até ao dia 16 de Março de 2007. Pede-se também o envio de uma pequena nota biográfica. Aceitam-se comunicações em português, inglês, castelhano e francês. Os autores deverão indicar em que línguas estão preparados para apresentar a comunicação.
As notificações da aceitação serão comunicadas até ao dia 2 de Abril. Os papers deverão ser enviados até dia 14 de Maio de 2007. Oportunamente será divulgada informação adicional sobre as regras de redacção dos papers.
Poderá ser encontrada mais informação em https://conferencias.iscte.pt/index.php?cf=3
Eventuais dúvidas devem ser endereçadas para ficyurb.cies@iscte.pt
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